Transexualismo: informa��o para a fam�lia
Categoria: Transsexualism Data adicionada: 02:57 AM 12-Jun-2012 Adicionado por: ADMIN
TRANSSEXUALISMO: O QUE �?
Introdu��o
Quando um membro da fam�lia de um transexual faz essa pergunta, seu interesse na resposta n�o � geral nem acad�mico. Sua preocupa��o � pr�tica. Ele est� perguntando: como meu filho ou filha veio a ser como �; sua condi��o � revers�vel; se n�o, que ajuda profissional est� dispon�vel para ele e como posso ajudar? O objetivo deste panfleto � fornecer a voc�, em termos simples, informa��es espec�ficas, derivadas das �ltimas pesquisas m�dicas, que ser�o �teis para voc�. Mas � importante que voc� entenda que a ajuda profissional � apenas um ingrediente para o sucesso da reabilita��o do transexual. O outro, que s� voc� pode suprir, � o amor, a preocupa��o e a aceita��o que se manifestam por aquelas pessoas que s�o importantes para ele.
Quando dizemos que a identidade de g�nero do homem � psicossexual em ess�ncia, nos referimos n�o apenas �s suas caracter�sticas f�sicas, mas a um complexo intrincado e vari�vel de tra�os e tend�ncias mentais, sutis e enf�ticos. Para a maioria de n�s, essas qualidades e caracter�sticas se resolvem em uma harmonia que se declara predominantemente masculina ou feminina. Essa identidade psicossexual que apresentamos ao mundo satisfaz nossas defini��es culturais, e muitas s�o confortavelmente aceitas por n�s e por
aqueles ao nosso redor.
N�o � assim para o transexual. Para ele, o aparente equil�brio sexual, expresso nas caracter�sticas sexuais prim�rias � ou seja, a genit�lia, � enganoso. N�o reflete, na verdade contradiz, o equil�brio interior que ele sente fortemente, e que para ele representa sua verdadeira identidade psicossexual. Em alguns casos de transexualismo, onde as caracter�sticas sexuais secund�rias � ou seja, p�los faciais ou corporais pesados no homem, quadris femininos e desenvolvimento mam�rio acentuado na mulher � sombreiam as do sexo oposto, o pr�prio corpo j� come�ou a suportar esta convic��o interior. Mas as ambiguidades f�sicas n�o s�o de forma alguma gerais em todos os casos em que o poderoso e �ntimo senso de si mesmo de um indiv�duo contradiz seu sexo conforme registrado no nascimento.
Existem outros dist�rbios de identidade de g�nero que �s vezes s�o confundidos com o transexualismo, mas que s�o distintos dele. O homossexual e o travesti vivenciam algum conflito entre sexo e g�nero. Mas nenhum deles tem qualquer desejo de mudar sua anatomia. O transexual, por outro lado, sente-se preso no corpo do sexo errado e busca ajuda para se libertar dessa situa��o.
Como isso aconteceu? � revers�vel?
Os melhores esfor�os de profissionais especializados e dedicados nas ci�ncias f�sicas e psicol�gicas at� agora n�o conseguiram descobrir as origens da condi��o transexual. As hip�teses mais impressionantes apresentadas at� hoje, baseadas em estudos cl�nicos cuidadosos e de mente aberta, indicam que v�rios elementos poss�veis devem ser considerados em conjunto: funcionamento do c�rebro e das gl�ndulas end�crinas, mecanismos neurol�gicos, fatores culturais e outros ambientais.
A maioria, sen�o todos os especialistas em identidade de g�nero concordam que a condi��o transexual se estabelece muito cedo, antes que a crian�a seja capaz de escolha eletiva na mat�ria, provavelmente nos dois primeiros anos de vida. Outros acreditam que � definido ainda mais cedo, antes do nascimento durante o per�odo fetal.
Esses achados indicam que o transexual n�o fez a escolha de ser como �, mas que a "escolha" foi feita por ele por meio de muitas causas anteriores ao nascimento e fora de seu controle. Quando voc� compreende plenamente que a condi��o � confirmada t�o cedo na vida, e que nenhum indiv�duo pode tomar uma decis�o consciente de ser transexual, essa compreens�o deve aliviar algumas de suas ansiedades e ajud�-lo a lidar com o transexual com maior simpatia. Ficar� claro, tamb�m, por que a psicoterapia raramente � bem-sucedida ap�s a primeira inf�ncia. No entanto, algum tipo de tratamento � indicado com urg�ncia, pois em muitos casos o sofrimento do transexual � t�o intenso que o suic�dio e a automutila��o n�o s�o incomuns. Portanto, muitos profissionais passaram a compartilhar a vis�o do distinto m�dico que disse: "Se a mente n�o pode ser mudada para se ajustar ao corpo, ent�o talvez dev�ssemos considerar mudar o corpo para se ajustar � mente". Assim, os cientistas, por meio de processos cl�nicos minuciosos, chegaram � mesma conclus�o a que o sofrimento do transexual o levou enquanto buscava desesperadamente um rem�dio para sua sensa��o di�ria de disson�ncia entre mente e corpo.
M�dicos e psiquiatras ficaram profundamente impressionados com a coragem com que muitos de seus pacientes transexuais enfrentam a dor f�sica, o sacrif�cio econ�mico e os complicados ajustes sociais e emocionais em seu compromisso com o processo libertador da mudan�a de sexo. Sp m�dico
Source: http://www.tgguide.com/Library/transsexualism-information.htm/
